Como combater o vício em drogas?

Por isso, é preciso estar atento ao efeito das drogas no organismo  devido ao comprometimento das áreas cerebrais e o risco de desenvolvimento de lesões neurológicas. Mergulhados no submundo das drogas, muitos pais negligenciam o cuidado e a educação dos filhos. Isso resulta em inúmeros problemas ao longo da vida de quem cresceu nesses ambientes hostis. Um dos fatores que mais influenciam os adolescentes e jovens e os tornam mais propensos ao consumo de substâncias ilícitas é o histórico de traumas ou de abuso na infância. Nesse contexto, apresentaremos um breve panorama sobre o uso de drogas no Brasil.

Período de internação

Estes comportamentos sexuais de risco, derivados dos comportamentos impulsivos, muitas vezes, associados ao consumo de drogas são responsáveis, também, pela infeção por outras doenças sexualmente transmissíveis. Além de a adição estar associada a maiores taxas de infeção, é também comum que os consumos influenciem a adesão ao tratamento destas doenças e, consequentemente, resultem em agravamento do estado de saúde. A nível legal também existem frequentemente problemas associados com a adição a drogas. Existe uma forte associação entre o abuso de drogas e a criminalidade, apesar de não ser claro se a adição causa criminalidade ou se o comportamento desviante que conduz à criminalidade acaba por conduzir também à adição.

Sintomas de um vício

A vontade descontrolada de consumir algo pode fazer que a pessoa abuse das doses e sofra consequências sérias, como uma overdose. Masip - Os governos precisam implementar leis imediatamente, como proibir telefones na sala de aula, impor normas mais rígidas se você dirigir com o celular e restringir seções claramente viciantes de certos aplicativos. Se você pega (o celular) para ver uma coisa, e passa uma hora sem que você perceba. Chegará o momento em que aqueles que utilizam bem as redes e o celular serão mais cool do que quem fica hiperconectado o dia todo. Acredito que daremos um pequeno passo atrás na tecnologia para dar três à frente no (lado) humano.

Deterioramento social

A difusão do consumo está ampliando o mercado de cocaína, de anfetaminas e de metanfetaminas para além das regiões comumente exploradas. Além disso, o tráfico de drogas utiliza as facilidades do mercado darknet para promover o consumo por meio das vendas online. Essa substância é muito utilizada em festas raves ou em encontros de universitários. Seu efeito causa uma falsa sensação de felicidade, de euforia e aumenta a libido. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um vício é uma doença física e psicológica que cria dependência em relação a uma substância, atividade ou relação. Por último, temos a psicoterapia como um acompanhamento fundamental para tratamento da dependência química.

Também se pode aludir dentro do aspecto cognitivo os pensamentos ou ideias intrusivas tipo obsessivas no sujeito viciado. Estas ideias são involuntárias, invasivas, repetitivas e perturbadoras que se mantêm ou permanecem por longos períodos apesar das tentativas de escapar deles (por exemplo, as imagens repetidas do consumo). Nos vícios estão presentes os sintomas cognitivos que se observam no deterioramento das funções executivas, que são as capacidades que nos permite desenvolver um comportamento eficaz e socialmente adaptado.

O que causa o vício das drogas?

O primeiro passo será, portanto, consultar o médico assistente, que guiará seu paciente de acordo com a dependência de drogas em questão, sua duração e o grau de dependência. Mas as pessoas que acabaram de começar a usar correm maior risco, pois a ansiedade aumenta devido aos muitos desafios que acompanham a integração e o estabelecimento em um ambiente externo. O número de Novas Substâncias Psicoativas (NSP) emergentes no mercado global caiu de 163 em 2013 para 71 em 2019.

Como já referido, a adição muitas vezes é acompanhada de problemas sociais, uma vez que o adito deixa de conseguir cumprir as suas responsabilidades devido à importância que a adição e as substâncias tomam na sua vida. A presença de craving, que pode estar presente mesmo após terem passado os sintomas de abstinência, também é um sinal de alerta para a presença de uma adição. O craving não está relacionado com a dependência física e pode manifestar-se mesmo após semanas e meses de abstinência. Estes são apenas alguns dos danos sociais que podem ser causados pela adição a drogas, que se torna o aspeto principal e de maior relevo na vida do adito. Como consequências, responsabilidades e relações perdem a importância que tomavam no funcionamento pré-mórbido e passam para segundo plano e a pessoa fica mais isolada e distante da sua rede de suporte. Quando a adição está instalada é bastante comum que a pessoa deixe de ser capaz de cumprir as suas responsabilidades sociais de forma eficaz.

Isso, por sua vez, poderia desencadear mudanças aceleradas nos padrões do uso de drogas e acarretar implicações para a saúde pública, de acordo com o Relatório. Globalmente, estima-se que mais de 11 milhões de pessoas injetam drogas, metade das quais vivem clínica de recuperação de dependentes químicos com Hepatite C. Os opióides continuam sendo os responsáveis pelo maior volume de doenças atribuídas ao uso de drogas. O Relatório aponta que, durante os últimos 24 anos, a potência da cannabis aumentou em até quatro vezes em algumas partes do mundo.

Apesar de a porcentagem de adolescentes que perceberam a droga como prejudicial ter caído em até 40%, persistem evidências de que o uso da cannabis está associado a uma variedade de danos à saúde. De acordo com a psicóloga e especialista em Psicologia Clínica pela PUC-SP, Vanessa Gebrim, o vício em drogas está ligado ao sistema de recompensas do nosso cérebro. “O principal mecanismo que desencadeia o vício é o sistema de recompensa cerebral junto à neuroadaptação.

Nesse sentido, e no que diz respeito ao funcionamento do organismo, há substâncias que têm maior potencial aditivo e são mais perigosas. A participação ativa da sociedade, com ênfase na importância da família, é essencial para abordar o vício em drogas de maneira holística. Ao criar ambientes de prevenção e apoio, podemos construir uma base sólida para enfrentar o desafio do vício e promover a recuperação bem-sucedida dos indivíduos afetados.

A adição e o abuso de drogas trazem consequências negativas que afetam várias áreas da vida do indivíduo, nomeadamente consequências biológicas e de saúde, psicológicas e sociais. De seguida, abordam-se alguns dos problemas associados à adição a drogas, de uma forma resumida e generalista. Apesar de cada substância ter diferentes efeitos no nosso sistema nervoso, muitas drogas provocam alterações no funcionamento do sistema dopaminérgico, nomeadamente aumentando a atividade neuronal deste neurotransmissor. Assim sendo, com a paragem do consumo das substâncias, é comum que surjam sintomas de abstinência, que nos alertam para a existência de uma dependência física. O vício em drogas tem sido um tema amplamente debatido ao longo dos anos, despertando preocupação e atenção em diferentes contextos sociais.

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